Luena, 17 de Março - A aposta na investigação científica, técnica, tecnológica e cultural no seio dos estudantes do Instituto Superior Politécnico Privado (ISPP), foi apontada, no Luena, pelo seu director geral, Pedro Francisco Tanda, como prioridade para dar maior e melhor qualidade ao processo de ensino e aprendizagem.
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Luena, 16 de Março - A associação agrícola dos antigos combatentes no município sede (Moxico) pediu quinta-feira, a intervenção do Governo Provincial nas suas acções para a resolução dos principais problemas que afectam os associados.
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É quarta-feira, 11 de Março de 1970 e o “Mala” (como era conhecido o comboio de passageiros) chega à estação do CFB, no Luso (hoje Luena) no Leste de Angola, donde seguimos para o ComZML-Comando da Zona Militar Leste, ali no centro da cidade.
Por mera curiosidade refiro que, faz hoje precisamente um ano, recordei esta data à viúva do coronel Carvalho Fernandes, que comandava o BCaç 2878 e na altura estavam no Lusohotel (hoje Hotel Luena).
(na foto, o edifício do ComZML)
Luena, 9 de Março - Os estudantes da Escola Superior Politécnico do Moxico (ESPM) foram, esta sexta-feira, exortados a adoptar um pensamento reflectivo e crítico durante os anos de formação académica.
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No dia 8 de Março de 1970 era domingo. Chovia muito em Luanda. Bem cedo saímos da CMR 113, num jeep, até à Mutamba, local onde haveria de apanhar o machimbombo que nos levaria até à povoação de General Machado (hoje Camacupa) na província do Huambo.
Do percurso pela cidade de Luanda retenho a imagem que sempre me faz lembrar uma viagem de barco, tal o rasto que a viatura deixava na água que cobria as ruas.
Luanda iria ficar para trás e a angústia pelo desconhecido apoderava-se de nós, pelo menos de mim, embora não pudesse falar de medo, pois pensava que outros tinham passado por aquela experiência e nada de mal lhes tinha acontecido.
Do percurso nada há de extraordinário pois não passou de mais uma viagem de autocarro.
O almoço, à base de ração de combate, terá sido ingerido numa localidade de que não recordo o nome, mas que deveria ter restaurante porque o motorista não estava sujeito à escassez alimentar a que os militares se submetiam, quer por falta de dinheiro, quer por não saber por onde andavam.
E, porque em Angola não viajávamos depois do pôr-do-sol, o jantar e a pernoita aconteceram no Dondo. O resto da ração de combate, certamente reforçado com algo que vinha na bagagem, uma volta, curta, porque a povoação, uma estrada a que chamávamos de principal, com umas casa de um lado e do outro, não daria para grandes passeios e o ambiente era desconhecido.
A mauser estava no porta-bagagem, por cima dos bancos, e as munições atavam dentro do saco de viagem, onde tinham sido colocadas na véspera.
Luena, 6 de Março - A reactivação do tráfego internacional do Caminho-de-ferro de Benguela (CFB) torna o País mais forte e competitivo, no quadro da região SADC, declarou o ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás.
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Luau, 4 de Março - O reinício nesta segunda-feira, dia 5, da transportação de minérios da RD Congo (RDC) para o porto do Lobito, através do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), é uma vantagem para Angola, a julgar pelos valores a arrecadar podem contribuir para o desenvolvimento desta região, disse, este domingo, no Luau, a administradora adjunta local, Nora Mahongo.
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As dificuldades que sentíramos aquando do jantar no dia em que chegámos a Luanda, voltariam a repetir-se no primeiro almoço, na segunda-feira, 2 de Março de 1970.
O rancho não estava a contar connosco e a solução, pela minha parte e de mais alguns camaradas de armas, passou por comprarmos um abacaxi, por “dôs quinhento” (2$50, vinte e cinco tostões para quem não conheça a forma de falar d preços em Angola). Como era portador de uma boa faca sevilhana, quem comprara numas das duas passagens pelo BC 8, de Elvas, e lá matámos a fome.
Sabíamos que tínhamos pela frente uma semana difícil e as primeiras horas não davam grandes perspectivas de boa estada.
Foi então que decidimos fazer uma incursão pela desconhecida cidade de Luanda à procura de algo que nos permitisse viver da melhor maneira os dias que faltavam para apanhar o machibombo que nos haveria de levar até uma estação do CFB lá para os lados do Huambo.
O almoço era tomado no quartel e logo que nos era permitido, por volta das duas da tarde, saíamos e só regressávamos à noite, depois de bem jantados, na Versalhes ou na Portugália.
Eu e o Francisco Duro conhecíamos um furriel, de seu nome Franklin, que residira em Setúbal e ali estudara, deslocando-se depois para Luanda, onde vivia com a família e onde fora incorporado no Exército. Foi este nosso amigo que nos apoiou na estada na sua cidade e nos deu várias peças de farda, o que nos fez um jeitaço, pois embora tivéssemos que ir ao quartel, no Luso (hoje Luena), de três em três dias, nunca tivemos a preocupação de fazer troca de fardamentos.
Luena, 2 de Março - O empenho e envolvimento da mulher emprestada para a construção, crescimento e coesão de uma nação angolana próspera, foi reconhecido, esta sexta-feira, na cidade do Luena, província do Moxico.
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Fez ontem 48 anos.
Tínhamos acabado de chegar a Luanda e, apesar de considerarmos que o Exército sempre foi uma estrutura bem organizada, o certo é que ninguém estava à nossa espera no quartel CMR 113. A hora de jantar já tinha passado mas, com a boa vontade dos cozinheiros, serviram-nos uma carne à jardineira que tinha sobrado do rancho.
Ainda me recordo que estava bem cozinhada. Mas não tínhamos talher, nem uma simples colher, mas como praça velha não se enrasca, fizemos das côdeas do pão pequenas colheres para os bocadinhos mais pequenos e, com as mãos comíamos os bocados maiores. Enfim, não passámos fome.
Porque naquele quartel havia de tudo, estávamos preparados para tudo.
Não tínhamos armário para as nossas coisas e abandoná-las era corrermos o risco de ficarmos espoliados dos poucos bens que transportávamos.
Dormir vestido foi a solução. Não havia lençóis e as camas estavam pejadas de uns pequenos seres a que chamamos percevejos. A solução era dormir no banco do jardim do quartel, mas há sempre alguém que defende que a disciplina é para cumprir. Pois é, o senhor comandante, pessoa tão importante que nunca lhe soube o nome, ameaçava o pessoal com dez dias de prisão disciplinar agravada se fossemos encontrados a dormir na rua.
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