As dificuldades que sentíramos aquando do jantar no dia em que chegámos a Luanda, voltariam a repetir-se no primeiro almoço, na segunda-feira, 2 de Março de 1970.
O rancho não estava a contar connosco e a solução, pela minha parte e de mais alguns camaradas de armas, passou por comprarmos um abacaxi, por “dôs quinhento” (2$50, vinte e cinco tostões para quem não conheça a forma de falar d preços em Angola). Como era portador de uma boa faca sevilhana, quem comprara numas das duas passagens pelo BC 8, de Elvas, e lá matámos a fome.
Sabíamos que tínhamos pela frente uma semana difícil e as primeiras horas não davam grandes perspectivas de boa estada.
Foi então que decidimos fazer uma incursão pela desconhecida cidade de Luanda à procura de algo que nos permitisse viver da melhor maneira os dias que faltavam para apanhar o machibombo que nos haveria de levar até uma estação do CFB lá para os lados do Huambo.
O almoço era tomado no quartel e logo que nos era permitido, por volta das duas da tarde, saíamos e só regressávamos à noite, depois de bem jantados, na Versalhes ou na Portugália.
Eu e o Francisco Duro conhecíamos um furriel, de seu nome Franklin, que residira em Setúbal e ali estudara, deslocando-se depois para Luanda, onde vivia com a família e onde fora incorporado no Exército. Foi este nosso amigo que nos apoiou na estada na sua cidade e nos deu várias peças de farda, o que nos fez um jeitaço, pois embora tivéssemos que ir ao quartel, no Luso (hoje Luena), de três em três dias, nunca tivemos a preocupação de fazer troca de fardamentos.
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