Francisco do Ó Pacheco apresentou, esta sexta-feira, na Festa do Avante, o seu último livro, que define como romance político.
“Mas o tempo de Zacarias Luau e dos seus companheiros era o tempo dos nobres ideais, da luta pela libertação do seu país e do seu povo e para tanto haveria que fazer a guerra aos portugueses, que ainda colonizavam o seu território. Já lá iam quase quinhentos anos de escravidão, de matança, de tortura, que oprimiram milhões e milhões de angolanos, ao longo da história. E para fazer a guerra eram indispensáveis armas e munições, de que a frente de combate do rio Cassai, do MPLA, precisava, como de pão para a boca. E para tal, era preciso recorrer aos seus amigos zambianos, rapidamente”.
(parágrafo copiado aleatoriamente)
Francisco do Ó Pacheco, Jorge Santos e Júlio Murraças, ex-militares que se conheceram no então Luso (hoje Luena) no Leste de Angola, no momento em que o autor autografava a sua obra.
Francisco do Ó Pacheco apresenta este sábado (25 de Agosto) às 16 horas, na Livraria “A-das-Artes”, em Sines, o seu novo livro «Angola 1970 - Chanas de Liberdade», um romance histórico-político, com chancela da editora “Prime Books”.
Depois de várias obras literárias nos campos da crónica e da poesia, o autor apresenta o seu primeiro trabalho na área do romance histórico.
Francisco do Ó Pacheco
Refere a sinopse da obra:
"Quando Júlio Santiago, furriel miliciano do exército português, embarcou para a guerra do ultramar em Angola, em 1970, levava como objectivo fazer uma comissão prudente e tanto quanto possível tranquila. Passar os dois anos e mais alguns meses e regressar a Portugal, para junto de sua mãe, que se encontrava muito fragilizada, desde a prisão de seu pai pela PIDE e que havia alguns meses, se encontrava nos calabouços do forte de Peniche. Mas tudo se modificou com o assalto ao kimbo do Gondo, aquartelamento do MPLA.
“Nessa batalha Santiago é ferido com gravidade e cai de um penhasco, fora do alcance visual dos seus companheiros. São os guerrilheiros do MPLA que o encontram e o tratam. Conhece Samahonga e Luena por quem se apaixona. Decide juntar-se ao MPLA e combater o fascismo e o colonialismo de Marcelo Caetano. Em viagem à Zâmbia conhece Ricardo Flores, um cubano que residia no Zaire e que tinha acompanhado Ernesto Che Guevara, em 1965, quando este tentou a criação de uma Frente de Libertação Nacional no ex-Congo Belga. Casa com Luena, em vila Teixeira de Sousa, na fronteira entre Angola e o Zaire onde continuará a sua luta política pela liberdade em Portugal e em Angola.”
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